segunda-feira, 29 de junho de 2009

Dois anos.

Só quero reforçar algo que já é fato...




Eu amo você. Mais do que tudo nesse mundo. E para sempre.



sexta-feira, 26 de junho de 2009

Elogio à loucura.

Soa estranho, mas quando eu entro aqui, sinto uma sensação ruim. Preciso parar com estes textos nostálgicos, eles não favorecem o meu humor. Bem, agora mudando de assunto, eu tenho um livro que se chama Elogio da Loucura, de Erasmo de Rotterdam. Como sabem, meu gosto para livros difere-se largamente do gosto da maioria de vocês, mas de qualquer forma, eu o achei excelente. A loucura, que é sempre vista apenas como uma doença ou como uma característica negativa e indesejada, é personificada em uma forma distinta nesse livro; mostra-se mais natural do que pensamos, mais presente do que imaginamos. E já que ninguém mais lhe dá crédito algum por tudo o que faz pela humanidade, ela tece elogios a si mesma. Para não perder o costume de fazer perguntas espectras nos meus posts, aqui vai a primeira delas: O que seria de nós, seres humanos, se a insanidade não nos impulsionasse a realizar atos imprudentes? Digo, imprudentes para a opinião generalizada de pessoas que deveriam refletir mais sobre o tema, já que, geralmente, os atos que a maior parcela da sociedade considera imprudentes não chegam nem perto de serem, de fato. Acham que a vida seria suportável, com suas desilusões e desventuras, se a loucura não suprisse as pessoas de um ímpeto vital, irracional e incoerente? Não é mérito da loucura haver no mundo laços de amizade que nos liguem a seres perfeitamente imperfeitos e defeituosos? Nós não devíamos nos colocar a serviço da razão, devíamos fazer o contrário. A razão é que tem de ser colocada a serviço de nós mesmos. A loucura está por toda parte.

“O número de loucos é infinito. Ora, esse número infinito compreende todos os homens, com exceção de uns poucos, e duvido que alguma vez se tenha visto esses poucos”.

Conceituem-se melhor nesse quesito e desbravem-se. Tudo passa a fazer muito mais sentido. Não é necessário esforço algum, seus próprios atos cotidianos já lhes trarão tal característica, sem que vocês sequer percebam. Vocês e ela já caminham lado a lado, queiram ou não.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Something so eternal.


I just can't let you go.
You took the air from my lungs, you took the heart from my soul.
These wounds will never heal.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Somente para admiradores de Ronnie Radke.

Vocês conhecem Linkin Park e Escape The Fate? Sim, é claro que conhecem. Pergunta estúpida. Deixem-me formular uma pergunta mais composta. Vocês conhecem a música Easier To Run, da primeira banda que citei? Contanto à segunda banda apresentada, vocês conhecem as músicas The Ransom e My Apocalypse? Bem, caso não conheçam, façam o impossível para conhecer. Não ando conseguindo deixar de ouvir os meus CDs de tais bandas há dias. Dias não, semanas; quase meses. Eu ainda vou conseguir tocar o solo que começa no minuto três de My Apocalypse na minha guitarra. Sei que vocês vão torcer por mim, devo-lhes meus sinceros agradecimentos desde já. Engatando no assunto do Escape The Fate, preciso explicitar a minha profunda admiração por Ronnie Radke. Não. Ronnie fucking Radke. Não ouçam as músicas do Craig, ele ainda é um aprendiz. Mas nunca se sabe, talvez ele ainda tenha alguma chance futuramente. Pode acontecer, embora eu realmente não confie no potencial dele. Afinal, existe tentativa mais fútil e fracassada de tentar fazer um bom clipe e o resultado ser o clipe de Something? Vocês gostam do clipe de Something, crianças? Por que não o comparam com o de Situations ou até mesmo o de Cellar Door? Falando em Cellar Door... Já experimentaram ouvir essa música antes de dormir? Não tem como ter uma noite de sono melhor. Vejamos. O que se pode dizer sobre There’s No Sympathy For The Dead? Pode-se não só dizer, como afirmar, que a música é tão excelente que até a versão menos sofisticada, lê-se I Can Swing A Mic, é tão boa quanto a anterior. Muitos contestam e defendem o Craig, colocando em contraponto a música We Won’t Back Down, mas me resta questionar tais pessoas: Vocês já compararam-na com Reverse This Curse? Deviam fazê-lo. Certamente surtiria uma troca de preferências. Bem, estou farto de comparações. Não digo farto, já que poderia passar o resto da noite comentando sobre cada verso de cada música cantada pelo Radke, mas acredito que já escrevi o suficiente. Mais do que o suficiente, até. Agora vou deixá-los com um recado bem sutil escrito por Ronnie e destinado à Craig. Mostrem-se inteligentes e percebam a ironia presente em cada palavra utilizada neste texto:

“To Craig Mabbot of Bless the Fall. Oh, I mean, Escape the Fate. Current mood: Sassy. I didn't say anything about this before, but you really are trying to be like me. You’re fucking my ex girlfriend now, aren’t you? So... Tell me. How does my dick taste? And my microphone? How is it living my life? It must be pretty nice. I would like to know... I don't get used to it. When I get out, there won't be much left for you to live, ‘cause the real deal will be back. But, hey, maybe you could sing back up in my band”.

A round of applause for the people who deserve it.

terça-feira, 2 de junho de 2009

R.

Desânimo, indisposição, febre. Eu não aguento mais. Não penso que irei suportar tais sintomas em confronto com a sede de amar. Sede de amar? Não. Não é o termo certo. A quantidade de palavras que tenho a dizer não se encaixa dentro dessas três. Eu estou confuso. Sei que isso é absolutamente comum, considerando que o assunto tratado sou eu. Mas em meio a essa ausência total de nexo, estou certo de uma coisa, uma única coisa, um único desejo fixo: Ele. Eu preciso dele. Sinto-me sufocado por não estar apto para descrever o quanto. Sinto a falta dele, amargamente.

You’re beautiful to me.
Are you thinking of me?
Are you thinking I’m the one?
We could fight it to the end.
I just want to hold your hand.
And you’re probably just too good.
I just wanted you to know.

Já fui dominado por todas as espécies de sensações possíveis. Das piores às indescritivelmente melhores. Mas confesso nunca ter tido um sentimento tão oscilante e retrógrado como esse. Não preciso tocá-lo para desejá-lo, a intensidade típica já se preza em retomar toda a paixão remota existente no meu interior, sem que eu precise sequer me aproximar dele.

Pergunto-me se isso um dia terminará. A conclusão a que cheguei, por enquanto, foi que não, isso não terá um fim. Não enquanto eu ainda estiver aqui, não enquanto eu ainda respirar.