terça-feira, 2 de junho de 2009

R.

Desânimo, indisposição, febre. Eu não aguento mais. Não penso que irei suportar tais sintomas em confronto com a sede de amar. Sede de amar? Não. Não é o termo certo. A quantidade de palavras que tenho a dizer não se encaixa dentro dessas três. Eu estou confuso. Sei que isso é absolutamente comum, considerando que o assunto tratado sou eu. Mas em meio a essa ausência total de nexo, estou certo de uma coisa, uma única coisa, um único desejo fixo: Ele. Eu preciso dele. Sinto-me sufocado por não estar apto para descrever o quanto. Sinto a falta dele, amargamente.

You’re beautiful to me.
Are you thinking of me?
Are you thinking I’m the one?
We could fight it to the end.
I just want to hold your hand.
And you’re probably just too good.
I just wanted you to know.

Já fui dominado por todas as espécies de sensações possíveis. Das piores às indescritivelmente melhores. Mas confesso nunca ter tido um sentimento tão oscilante e retrógrado como esse. Não preciso tocá-lo para desejá-lo, a intensidade típica já se preza em retomar toda a paixão remota existente no meu interior, sem que eu precise sequer me aproximar dele.

Pergunto-me se isso um dia terminará. A conclusão a que cheguei, por enquanto, foi que não, isso não terá um fim. Não enquanto eu ainda estiver aqui, não enquanto eu ainda respirar.

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